Inconformismo

Depois de atingirmos uma certa independência – por exemplo, por termos saído de casa dos nossos pais –, existem certas atitudes e reacções que não esperamos que aconteçam ou que nos custa muito adoptar.

Estas atitudes, mais do que ferirem o nosso orgulho e a nossa normal e saudável auto-estima, são sacrifícios e provações que “saem a ferros” de nós.

Mas o que nos move normalmente são valores mais altos e razões preponderantes: os filhos, a família, a sobrevivência, o bem-estar...

Talvez tenha apenas uma doce ignorância da juventude, mas espero que com a independência, que cada dia que passa se torna maior, menores sejam as exigências destas atitudes. Ou será que pelo contrário serão sempre as mesmas e simplesmente ficamos anestesiados pela sua frequência?

Sinceramente não sei... Talvez seja apenas uma necessidade constante de exigir mais de mim, para poder exigir mais aos que me rodeiam, porque me revoltam certas atitudes que, como um mau hábito, permanecem e persistem... Incomoda-me que esses maus hábitos inebriem as pessoas que ficam como Sancho Pança, impassível perante a vida e os seus acontecimentos... Incomoda-me, finalmente, que esses maus hábitos sejam generalizados um pouco por todo lado, e um pouco por todas as pessoas.

1 comentário:

Carla Zenóglio de Oliveira disse...

Subscrevo!!!!E não sabes como te compreendo...Por muito menos passei privações, com consciência descansada!